Tivemos vários serial killers ao longo da história, porém os mais lembrados são masculinos como Jack Estripador, Ted Bundy, John Wayne Gacy – conhecido como O Palhaço Assassino.
Mas e as mulheres? Que sempre foram as vítimas desses assassinos, também podem planejar, assassinar e executar coisas tão grotescas quanto.
Ganhei de presente o livro Lady Killers da Darkside de uma amiga (da Nayara Nóbrega, por que seria injusto não cita-la). Era um livro que eu nunca pensei em ter na minha coleção (embora seja uma capa lindíssima), mas a sinopse não me chamou atenção.
Talvez eu lesse um livro sobre serial Killers masculinos pelo machismo que somos condicionados desde de pequenas? Uma coisa interessante que me chamou atenção durante minha leitura, são os nomes usados para denominar as assassinas em série.
Até onde eu li, que foi bem pouco, as mulheres, por mais que seus crimes sejam hediondos e grotescos, são levadas para o dado sempre a aparência frágil, sensual no caso das mais jovens ou de senhorinhas simpáticas que jamais seriam capazes de fazer tais atos. Diferente dos homens, que já recebem apelidos horripilantes logo de cara.
Um dos nomes que me chamaram a atenção, foi da Vovó Sorriso, uma senhorinha simpática e sorridente, no qual você não imagina que cometeria não só um, mas quatro assassinatos, todos sendo seus maridos. Mas por que Vovó Sorriso? A vejo como uma mulher extremamente perigosa… Mas talvez a sociedade da época não pensasse desse modo.
Numa das noites de insônia, eu li o conto do livro recém comprado Contos Marginais, da editora Jotun Raivoso, e foi uma leitura que fluiu tão fácil, que me senti uma das personagens a trama.
Primeiro, é preciso entender o que é um conto. O conto é uma narrativa curta que mostra apenas uma história. O conto tem começo meio e fim de um momento da história toda, sem abordar toda a história e outros personagens.
Agora que sabemos o que é um conto, podemos falar do livro. Ele traz dez contos, de dez autores diferentes, eles não se interligam entre si, o que enriquece ainda mais o livro, pois traz dez estórias diferentes e imersivas.
Eu li o Cabaré, escrito pela Vanessa Teixera Ribeiro, e ditado por Maria Padilha, sim, você não leu errado. É como se a estória fosse soprada aos ouvidos da escritora para que ela fizesse a transcrição. É muito difícil para mim escrever sobre um livro e não dar nenhum tipo de spoiler, mas eu vou tentar.
A estória é completamente fluida, você não sente nenhuma dificuldade de ler ou interpretar. É impossível não se sentir imersa e envolvida na trama, mesmo ela sendo curta. Enquanto lia, me vi vendo cada acontecimento, como se fosse uma observadora dentro do conto, da estória.
É realmente uma estória carregada de significado e símbolos.
Ganhei o livro de presente de aniversário de uma irmã de coração, pois ela sabe que eu amo estórias de assassinos em série. A capa é linda, pena que eu não achei o conteúdo tão bom quanto a capa.
A Darkside tem livros muito bons, tanto que a maioria dos livros que eu tenho são dessa editora. As capas são todas em capa dura, extremamente detalhadas e condizentes ao tema proposto no livro.
Como dito lá em cima, eu ganhei de aniversário, porém esse é um livro que eu não me animei em comprar pela sinopse que diz:
“Prepare-se para realizar uma investigação criminal ao lado da Darkside Books e sua divisão Crime Scene. Esqueça tudo aquilo que você achava que sabia sobre assassinos letais – pertode Mary Ann Cotton e Elizabeth Bárthory, para citar apenas algumas, Jack o Estripador ainda era um aprendiz. Lady Killers: Assassinas em Série é um dossiê completo sobre a vida de catorze mulheres que deixaram rastros de corpos por onde passaram. Uma obra fundamental para os fãs de criminologia que querem compreender a mente de assassinas que sçao horrivelmente – e essencialmente – humanas.“
Esse é o tipo de sinopse que não me atrai em absolutamente nada, embora a capa seja extremamente atrativa. As estórias foram escritas pela autora Tori Telfer e ele é exatamente o que diz na sinopse: um dossiê ( o que pra mim está mais para documentário). Mas Thalita, quem é você para criticar o livro?
Absolutamente ninguém, sou apenas um ser humano que gosta de ler e que achei esse livro com uma leitura pesada, não pelas estórias, pois a autora junto e deu luz a mulheres que foram extremamente cruéis, mostrando que matar não é um ato somente masculino, e que até nisso, as mulheres foram “apagadas”.
Porém, o modo como as estórias foram escritas não me agrada, não me prende, é massante. Uma coisa que eu lembro até hoje, é que um professor da 6° série disse: se você não imagina um filme enquanto lê um livro, ele não serve pra você, e de fato, eu consigo imaginar algumas cenas, mas não como de fato eu deveria, ou como faço com os temas que eu realmente gosto.
Esse será um livro em que eu vou me arrastar para ler, e lerei na força do ódio, pois a minha amiga me deu com tanto amor e carinho, que ler-lo vai ser uma forma de agradecimento pelo presente. Conforme eu for lendo, vou atualizando o post ou escrevendo outros sobre alguma das estórias dele.
Eu já assisti essa série umas 3 vezes e a cada vez, eu vejo um detalhe novo. Segundo a série, Jeff (como é comumente chamado na série), teve uma uma infância conturbada.
O pai era ausente por conta das viagens de trabalho, e a mãe era dependente química (até onde eu entendi).
Ele também tinha um irmão mais novo, mas pouco se fala sobre ele na série. Mas nas minhas pesquisas, o irmão dele trocou de nome, se desvinculado totalmente do irmão e seus crimes.
Jeff sempre foi uma criança esquisita, e eu creio que o fato do pai viajar bastante era medo, talvez ele tivesse medo do próprio filho.
Segundo o pai do Jeff, ele ficou estranho depois de uma cirurgia de hérnia. Poderia uma cirurgia de hérnia transformar uma criança numa psicopata? Porém, sendo o próprio, ele sempre foi uma criança estranha.
A cada vez que eu assisto, percebo detalhes que não havia prestado atenção. Sua primeira vítima, eu considero o manequim roubado de uma loja, em que ele agia como se fosse um namorado.
Ele procurava suas vítimas em clubes LGBTs e depois iam para saunas para as relações sexuais. Lá ele passou a drogar seus parceiros até que foi expulso.
Depois de muito morar com a avó, e ir preso por violência sexual, a avó pagou a fiança para ele sair, mudou para seu apartamento, passou a procurar suas vítimas somente nos clubes e levá-los pra casa.
No apartamento, ele dopava suas vítimas, depois as estrangulavas, segundo o próprio Dahmer, para não lhes causar dor. Sua vizinha, Glenda, era atormentada com o cheiro de carne podre e os sons de Dahmer cortando suas vítimas.
A intenção de Dahmer era criar zumbis que ele pudesse comandar, e não os abandonassem. Como ele fez com sua vítima mais nova, Kozak, que tinha 13 – 14 anos, onde ele fez um furo em seu crânio com uma furadeira (sim, dessas comuns), e injetou ácido pelo orifício.
Não foi suficiente, o menino acabou saindo do apartamento, mesmo drogado e foi amparado pela Glenda, que chamou a polícia. A polícia acabou acreditando que o menino era maior de idade e namorado do Dhamer, reconduzindo-o ao apartamento do assassino.
Dhamer também canabalizou muito das suas vítimas, o que para mim acaba num misto de repulsa e nojo… E mais um monte de sentimentos repulsivos pois, matar e “fatiar” uma pessoa já é repulsivo o suficiente, agora cortar pedaços, e preparar como se fosse uma refeição comum, é demais.
Glenda, a vizinha, que fez inúmeras denúncias que foram totalmente ignoradas pela polícia, viu Dahmer ser preso pois uma das suas vítimas conseguiu sobreviver e fugir, encontrar uma viatura que patrulhava a região. Eles encontraram as fotos que o próprio Dahmer fazia de suas vítimas mortas e mutiladas.
Ele foi julgado e sentenciado a quinze prisões perpétuas, uma para cada vítima, e as vítimas puderam expressar sua dor. Ele morreu na cadeia, assassinado por outro preso, enfuirecido com os crimes de Dahmer.
Depois da separação dos meus pais há uns 5 ou 6 anos, nunca mais comemorei meus aniversários. Minha concepção de família sempre foi eu, meu pai e minha mãe e, desde que isso se rompeu, eu perdi completamente o prazer de fazer qualquer coisa nessa data.
Mas, com a chegada dos meus 30 anos, eu resolvi fazer algo, com direito a bolo, doce e salgadinho – coisa que eu já não fazia há muito tempo. Sempre passo com meu pai, isso não quer dizer que minha mãe seja menos importante, ou que eu ame menos ela porém, ela sabe que isso é muito importante pra ele, mesmo separados.
Conversei com ele, contei que havia conhecido uma pessoa (e que tem me feito muito bem) ele até disse algo legal sobre, contei sobre o certificado da minha pós graduação, sobre o kit festa que havia encomendado pra comemoração, e fiz apenas um pedido: que minha mãe pudesse ir para participar dos parabéns, e tirássemos uma foto juntos. Ele disse que pensaria sobre.
Meu pai não é uma pessoa ruim, mas quando se trata da minha mãe, ele prefere ver o Diabo. Dias depois ele me manda um textão, cancelando tudo, dizendo que o que eu pretendia fazer, ele não participaria, que era melhor eu fazer a comemoração “com os meus”, que não queria conhecer a pessoa que estou, sem ao menos me dar direito de resposta, pois encerrou o assunto.
Eu sei que isso é um problema familiar, mas me desencadeou uma crise de ansiedade/choro quando eu li. Sempre passei com ele, e nunca me passou pela cabeça juntar as duas famílias de novo, por que eu sei que isso jamais aconteceria.
Senti como se fosse um sonho sendo destruído. Depois de anos sem comemorar nada, eu estava feliz em planejar tudo, encomendar o bolo (já tinha feito isso até), pra receber essa facada.
Como ele pediu, eu não vou insistir nisso, inclusive pensei até em cancelar tudo, mas eu sei o trabalho e o custo de realizar esse tipo de trabalho. Desde aquela mensagem, eu estou deprimida, ansiosa, com algumas crises de choro, como se a balança do meu emocional tivesse completamente desregulada.
Tenho trabalhado dopada pois, não bastasse os problemas particulares, o trabalho também tem me sugado, muito antes disso acontecer. Sobrecarga, falta de valorização, falta de mão de obra…
A diferença entre o veneno e o remédio é a dosagem entre eles.
Eu estava com muita saudade de trazer minha última leitura aqui no blog (o foco é de beleza, mas ele também é meu hahaha). Mais um livro dos arquivos sobrenaturais de Ed e Lorraine Warren, casal famoso por lutar contra forças malignas.
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Ed Warren foi um demonologista extremamente habilidoso na luta contra as forças do mal, junto com sua esposa, Lorraine Warren, uma médium de transe leve, capaz de ver e sentir a presença de espíritos.
Um complementa o outro. O Ed não vê mas tem a força e o conhecimento para expulsa-los, enquanto Lorraine os enxerga e indica sua localização – o casal perfeito.
Eles realizaram investigações paranormais durante sua vida inteira e, seus registros servem não só para comprovar que o sobrenatural existe, tanto para desmistificar o assunto, mostrando que existem médiuns sérios realizando esse tipo de trabalho.
O livro é lançado pela editora Darkside, que é especializada em livros do gênero de terror e suspense. Ele tem uma capa dura muito bem trabalhada (todos os livros da Darkside são capa dura, com acabamento impecável), sendo separados em cinquenta e seis capítulos.
A estória trata de um dos casos mais pesados de infestação demoníaca investigados por eles, pois ele segue uma curva diferente.
Enquanto uma infestação demoníaca “normal” acontece com famílias com diversos problemas e atritos entre as pessoas (em que o demônio se alimenta dessa energia negativa para ganhar força), a família Smurl era o oposto disso.
A família é composta por seis pessoas, católicos de bastante fé, sem histórico de brigas e bastante unida e afetuosa – características que surpreenderam os Warrens quanto essa infestação.
O livro relata com detalhes toda trajetória da infestação, desde as pequenas batidas nas paredes, quanto os ataques físicos que cada membro da família sofreu.
Para quem gosta desse tipo de leitura, é um prato cheio. Tem uma riqueza de detalhes impressionante, que me passou cada sensação que a família sentiu.
Não tem uma linguagem difícil, é bem fácil de compreender cada termo técnico utilizado e, ele também traz algumas entrevistas feitas pelos Warren com a família Smurl, para entender melhor do comportamento da entidade.
Leitura mais que recomendada.
Brasileira, com grande elenco e enaltecendo o nosso folclore. Cidade invisível insere as criaturas místicas no cotidiano da cidade de forma mágica e misteriosa. E já com segunda temporada confirmada!
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A introdução da série já é uma coisa espetacular. Não perde nada para as séries gringas. É uma série original Netflix, que mescla elementos folclóricos ao nosso cotidiano.
Eu assisti em cerca de 2 dias, por que intercalei a série com outras atividades, e foi muito sofrido chegar ao final dela.
Você precisa assistir a essa série!
CONHEÇA OS PERSONAGENS DA SÉRIE
Mas não num sentido ruim. A série é mágica, tem um enredo que prende a cada episódio. Vou tentar não dar spoiler, mas não garanto absolutamente nada!
A história se passa nos dias atuais, onde as criaturas folclóricas estão inseridas em nosso cotidiano, e com características iguais as nossas.
Começando pela personagem Cuca, conhecida por ser retratada como um jacaré. Na série, Alessandra Negrini assume o papel da feiticeira Inês, sendo a dona de um bar no fervo da lapa, onde a mistura de drinques se confunde com as suas poções.
Wesley Guimarães dá vida ao Isac, que mora nas ruas do Rio. Sua carapuça deu lugar a uma bandana vermelha na cabeça, e usa uma prótese para andar normalmente.
Já o Curupira, que possui cabelos de fogo e pés virados para atrás, é interpretado com maestria por Fábio Lago. Com o nome de Iberê, ele vive nas ruas do Rio, em sua cadeira de rodas, junto com seu amigo Isac, que lhe ajuda o levando comida.
A mãe d’água, interpretada por Jéssica Cores, dando vida a Camila no bar de Inês. no Folclore, a Iara encanta os homens e os afoga no rio Amazonas (nunca critiquei!) e, nos primeiros capítulos, já podemos ver os encantos da moça.
Trazendo um personagem folclórico que eu não conhecia, Tutu Marambá é uma espécie de bicho papão, que atormenta as crianças na hora do sono. Jimmy London, ex vocalista do Matanza e atual vocalista do Matanza Ritual (sim, você não leu errado). O personagem tem o mesmo nome que a criatura folclórica e, não teria como não ser o Jimmy.
Para interpretar o Boto-Cor-De-Rosa, personagem mais inútil pegador da série, temos Vitor Sparapane que, no começo eu não dava nada, mas depois de ver outras fotos do ator, eu facilmente cairia na lábia do boto.
E como vilania máxima da série, temos o Corpo-Seco, interpretado por Eduardo Chagas. Essa entidade tem como principal ponto a sua extrema maldade – além de ter uma figura horrenda.
É difícil pensar que locais de desastre (tanto naturais quanto provocados), possam despertar o interesse dos turistas. Tampouco agendar visitas em cemitérios e locais ditos como assombrados. Hoje você vai conhecer um pouco mais sobre o Dark Tourism ou Turismo de Terror.
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A expressão dark tourism (turismo de terror, em tradução literal) está ligado à visitação de locais com um lado sobrenatural bem forte, mas não se limita a isso.
Também pode ser considerado turismo de terror, a vistação em locais de tragédias ou zonas de guerra. São zonas que não são consideradas turísticas para a maioria dos turistas.
A beleza de um local de assassinato
Esse não é um fenômeno novo. Pessoas são atraídas pelo “obscuro”. Pessoas costumavam assistir os enforcamentos de condenados em praça pública, e batalhas sangrentas no Coliseu, em Roma.
Você pode não admitir, mas a curiosidade pelo além é iminente do ser humano. O desconhecido aguça nossa curiosidade por mais perturbador que seja.
Há beleza na tragédia
Um dos primeiros lugares que me vem a mente, são os campos de concentração de Auschwitz, na Polônia. Um lugar marcado pelo extermínio de Judeus. Muitas pessoas podem achar que esse tipo de turismo é ofensivo com a memória de quem sofreu, mas vejo como uma maneira de manter a história dessas pessoas vivas, e nos lembra de não permitir que isso aconteça de novo.
Há uma série na Netflix, chamada Turismo Macabro, onde o jornalista David visita lugares fora do senso comum turístico. A série tem apenas uma temporada, mas é mostrada sobre um ponto de vista mais documental, mostrando beleza em lugares e situações não usuais.
O turismo de terror, também leva muito em conta lugares ligados ao terror propriamente ditos. Em São Paulo, disponível para a visitação antes da pandemia, temos o Cemitério da Consolação, que contava com visitas guiadas, contando a história do local e suas paranormalidades.
Uma das últimas séries que maratonei, Warior Nun mistura magia, igreja católica, muita pancadaria e demônios. E, como o nome sugere, trata-se de uma freia (não tão freia) guerreira.
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Há alguns fatos a serem pontuados, como por exemplo a existência de um halo (se pronuncia alo na série), que teria sido presente de um anjo, e que dá poderes divinos ao seu portador.
A estória começa com a morte de Eiva, nossa personagem central da série. Ela sofreu um acidente aos 7 anos que idade que a deixou tetraplégica e orfã. Com isso, ela foi para um abrigo, cuidado pela Igreja Católica da cidade, e passou a ser cuidada pelas freiras do abrigo.
Warrior Nun – contém spoilers!
Perto dos seus 18 anos, idade onde deixaria o orfanato, a freira de Satanás injeta uma super dose de analgésicos e a assassina, com a desculpa de estar libertando sua alma.
Como é um orfanato católico, o corpo é enviado à igreja que comanda o orfanato e lá acontece um puta rebosteio! A Ordem da Cruz Cruciforme é uma ordem secreta de freiras guerreiras, responsáveis por manter o mal onde deve ficar: no inferno.
https://www.youtube.com/watch?v=An0bZpuhiBE&t=8s
O Halo é um item que fica com a líder da equipe e, quando acaba o período de “liderança”, o halo é passado para a sua substituta, porém, o halo pode “rejeitar” a substituta escolhida.
O que ninguém esperava: o halo ressuscitou Eiva que, não tinha nada haver com a porra toda. Ela levanta, e sai cidade afora experimentando tudo o que uma adolescente deveria ter vivido. Porém negando todo o fardo que a portadora do halo carrega: manter o inferno no inferno.
Palavra-chave: fortaleza Digital Dan Brown Tags:
A primeira vista, Fortaleza Digital me chamou zero atenção. Pela sinopse, ele não me atraiu como as outras obras de Dan Brown, então acabou ficando no final da minha lista de leitura. Eis que eu encontro a versão em inglês e, já que o meu estava bem enferrujado, decidi começar afim de praticar a leitura da língua estrangeira… Nunca imaginei me apaixonar por esse livro!
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Nunca duvidei de que a estória seria maravilhosa, como tudo que eu já li do Dan Brown, mas pela sinopse, a estória não me motivou a lê-la. Até que eu finalmente resolvi me entregar, e mergulhar no enredo.
Trata-se de uma estória cibernética, que se passa dentro de um centro de pesquisa, onde uma das personagens principais vive seu pior pesadelo. Susan, que é uma das personagens principais, se vê num mato sem cachorro, correndo contra o tempo para que os segredos mais secretos não fossem relevados.
fortaleza digital foi primeiro livro de Dan Borwn
Tudo isso, para manter seguro o maior banco de dados dos Estados Unidos, que guarda simplesmente todo e qualquer tipo de informação que possa colocar o país em perigo.
É um livro de leitura extremamente fácil, porém, é um pouco monótono no começo, pois o autor conta tudo com muitos detalhes. Então, você pode achar um pouco massante, mas a medida que a leitura flui, a estória se desenvolve de um jeito tão atraente, que é impossível você não devorar o livro em poucos dias!
Está no top 10 de filmes mais vistos na Netflix brasileira, sendo que já ocupou o primeiro lugar em alguns momentos. “O Poço” traz uma estória marcante com final extremamente confuso.
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A sinopse e ambientação do cartaz de divulgação chamaram a minha atenção. Não é um filme de terror que estamos acostumados a assistir, já que a intenção do mesmo é mexer com o psicológico de quem assiste.
O tipo de terror apresentado me lembrou muito da saga Jogos Mortais, pois é um filme que te faz pensar enquanto a trama se desenvolve. Mas, eu só percebi isso depois de ler a mensagem que o diretor espanhol Galder Gaztelu-Urrutia quis dizer com a trama.
Alerta de Spoiler!
O Poço consiste em uma espécie de prisão vertical, que tem como objetivo despertar o instinto de sobrevivência dos “presos”. É composta por 333 níveis, mas que a comida vai ficando escassa a cada nível que desce.
Cada andar possui apenas dois presos, indiferente de sexo ou raça. A cada mês os presos mudam de andar, sendo de modo bem aleatório. Quando sobem de andar, comemoram por ter maior oferta de comida, já quando descem, entram em total desespero.
Isso acontece, pois a comida (no caso, um verdadeiro banquete) é preparada no nível zero, posta em uma mesa que permanece certa de dois minutos em cada andar. Porém, quem estava nos andares mais baixos, quando sobem, passam a comer como se não houvesse amanhã.
Morrendo de fome, ninguém pensa em comer apenas a quantidade suficiente, deixando comida para quem vem depois, o que nunca acontece. Isso faz com que as pessoas nos níveis mais baixos beirem a insanidade por falta de comida.
Mesmo sem entender o contexto logo quando assisti, a trama ficou na minha cabeça. Não sei se eu estava tentando entender o contexto inconscientemente, ou se o filme continha um segredo que não peguei.
Lendo algumas críticas e a real mensagem que o diretor quis passar, trechos do filme voltaram a aparecer na minha cabeça, mas como um quebra-cabeça se encaixando, pois os níveis, as conversas e insanidade fizeram sentido. Não é um filme para quem tem estomago fraco, literalmente falando.
Inegavelmente, eu sempre gostei de ler, particularmente livros com estórias de terror e sobrenatural. Ao mesmo tempo em que eu sacio minha sede de leitura, exercito meu cérebro. A leitura faz parte da minha vida desde que aprendi a ler. Sou uma leitora voraz, costumava ler um livro atrás do outro, mas fui obrigada a parar por conta dos estudos da faculdade. Então quero dividir com vocês o que pretendo ler em 2020!
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Minha leitura preferida são com temática sobrenatural, assim como os de ação. No entanto, livros com estórias melosas e de romance, me dá tédio. Entretanto, já escrevi sobre algumas obras que relatam casos sobrenaturais aqui no blog – que são, sem dúvidas, meus favoritos. Mas há aqueles, com terror psicológico, que me faz sofrer junto com a personagem, como na Caixa de Pássaros.
Comecei a ler livros em saga, ou seja, contendo mais de 1 livro sobre. Portanto, um conselho para levar para a vida: compre a saga inteira, ou você ficará frustrado igual a mim que, leu o primeiro, gostou e não comprou os outros para terminar a leitura!
Faça da leitura um hábito!
A princípio, algumas das sagas que comecei a ler foram Asylum, de Madeleine Roux; bem como Pirâmide Vermelha – Crônicas dos Kane de Rick Riordan e Insônia – Saga Sonâmbulos de J.R. Johansson. Mas tenho outros títulos na minha lista de leitura para terminar os que comecei:
As Cônicas dos Kane: – Trono de fogo – Sombra da Serpente
Saga Asylum: – Sanctum – Artistas dos Ossos – Catacomb – O diretor – Asylum: a fuga
Saga Sonâmbulos: – Paranoia – Loucura
A leitura certamente ajudará seu cérebro a trabalhar mais rápido.
Por outro lado, há outros títulos que chamaram minha atenção e, ganharam espaço para meu futuro hall de leitura como:
A Casa das Fúrias: – Casa das Fúrias – Tribunal das Sombras – Tomb of Ancients (ainda sem tradução para português)
As provações de Apolo: – Oráculo oculto – A Profecia das Sombras – O Labirinto de Fogo – A tumba do tirano
Mas como boa amante de estórias de terror e sobrenatural, os livros com temática de terror, não poderiam ficar de fora, como: – Enfield – Ed. e Lorraine Warren: Vidas Eternas – A Casa Negra – Sussurros da Meia Noite – O Casamento
A leitura constante te ajuda a articular melhor as palavras.
Adicionei alguns títulos da literatura brasileira, pois creio que temos que prestigiar nossos autores. Mas independente do livro que você goste de ler, da sua temática ou abordagem: LEIA. Então, a leitura se torna uma porta imensa de conhecimento e aprimoramento.
Não importa se você lerá, gibi ou uma revista de fofoca, desde que você leia. Portanto, seu cérebro terá um raciocínio mais rápido, além de ampliar seu vocabulário, conseguirá entender e interpretar com muito mais facilidade.
Livros para ler, as vezes é o melhor remédio.
Mas caso você esteja estudando alguma língua estrangeira: procure ler na língua que está aprendendo! Isso vai te ajudar a familiarizar-se com a língua e adquirir vocabulário, por exemplo. Além disso, fará com que seu cérebro consiga trabalhar mais rápido no entendimento do contexto do texto, sem a necessidade de “traduzi-lo” para sua compreensão. Mas o mais importante, é que você leia sempre!
Em suma, usamos a leitura para absolutamente tudo na vida. Mas nem tudo que lemos, nós absorvemos. Por isso é importante que você leia com atenção, prestando atenção na mensagem que o livro quer te passar, seja num livro de suspense ou de receitas culinárias. Leitura abre portas que, certamente de farão enxergar o mundo com outros olhos.
Para os amantes de assombrações, a Netflix traz “Eu Vi”, que é contada pelas próprias pessoas que passaram e passam por experiências com espíritos. Mas não duvide da veracidade dos fatos. Os casos são contados pelas pessoas, para seus familiares e amigos. Portanto, é uma forma de livrar-se do peso nos ombros.
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Com o nome em inglês Haunted, a série traz relatos de pessoas que tiveram contato com seres do além. Ela é curta, a 1° temporada tem poucos episódios, e eles não são longos. Coisas relacionadas do gênero, já me causam arrepios, baseada em relatos reais então, fazem meu sono sumir.
Mas há quem duvide da veracidade dos fatos contados. Muitos afirmam que há muitos efeitos exagerados para contar pontos mais tensos da estória. E, se parar para analisar, tudo é bem exagerado mesmo justamente para aumentar a tensão do espectador.
“Eu vi” da Netflix traz relatos das próprias vítimas.
Quem conhece esse lado, sabe que as coisas não funcionam como no filme. Entretanto, elas ocorrem. Muitas pessoas acabam que permitindo que essas forças se aproximem, pois elas precisam de permissão para ficar. Uma pessoa psicologicamente debilitada pode, mesmo sem perceber, permitir que a presença entre. Eu sugiro a leitura dos livros dos Warren para entender melhor como a dinâmica funciona.
Mas voltando a série, ela mescla ficção e realidade, onde a ficção é mostrada ilustrando a narrativa da pessoa assombrada. A série é contada pela própria pessoa, sem intromissão de terceiros. Bem como um momento de desabafo para amigos e familiares. Mas no entanto, há quem duvide da veracidade por conta das reações dessas pessoas.
Há quem duvide que Eu vi seja mesmo baseado em histórias reais
Mas é possível notar certa demonstração de emoção por parte deles. Entretanto, a emoção maior fica a cargo de quem conta. Afinal, é bem difícil acreditar em fantasmas e assombrações. Por isso, não espere muitas reações de quem está escutando a história pela primeira vez.
Se você aceitar uma indicação de série, pra começar a maratonar na Netflix, sugiro O Protetor (ou Último Guardião). É uma série turca, passada na cidade de Istambul. Sugiro que você assista a versão dublada, afinal inglês não deve ser o idioma oficial.
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Creio que a grande maioria tenha uma assinatura da Netflix, ainda mais hoje em dia. Há uma extensa gama de títulos dos mais variados gêneros, mas O Protetor me chamou a atenção. Trata-se de uma série passada em Istambul, em que um jovem recebe uma importante missão. Ao mesmo tempo em que ele deve proteger Istambul, deverá proteger a humanidade. Bem típico de super herói, não?
Porém, é quase isso. A estória se passa nos dias atuais, pelo o que me lembre, e mescla fantasia com ação e drama. Dessa forma, fica tudo muito equilibrado, pois cada ponto está muito bem colocado durante a série. Para te introduzir no assunto: o personagem principal, usando uma veste mágica (você não leu errado) tem que barrar um grupo de imortais (você também não leu errado). A princípio, só dizimar a humanidade, mas a diferença é como eles querem fazer isso.
Ele junta fantasia, que são os Imortais querendo acabar com o mundo (coisa básica), com um super herói lutando contra eles. Tem luta, tem drama, e muitas cenas que te prendem. Por outro lado é diferente do que eu tô acostumada, pois é uma série turca, e eu nunca havia assistido uma. A série é muito bem feita, não perde em nada para outras séries desse segmento. A trama foi super bem pensada, além do cenário ser lindo e completamente perfeito para a trama. Eu duvido você assistir e não gostar dela.
Antes de mais nada, gostaria de dizer que o filme está incrível. Mas, não sei se ele foi de fato, baseado num acontecimento real como o primeiro filme. Porém, não deixa de ser um filmaço. Confira abaixo, minha resenha para Annabelle 3.
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A crítica ao filme, tanto de veículos de impressa como New York Times e Variety, foram bem duras. Ainda mais se tratando da franquia Annabelle, as críticas esperavam mais desse filme. Dessa forma, se formos levar em consideração essas críticas, não veríamos o filme.
Mas, como eu amo o universo de Ed & Lorraine Warren, fui assistir, mesmo morrendo de medo. Quem me conhece sabe que, embora eu goste de ler sobre o oculto, me cago borro de medo dele. Passei boa parte do filme de olhos fechados, para vocês terem uma ideia.
Annabelle 3 traz protagonismo inesperado
O filme começa com a ida da boneca para a casa dos Warren. No percurso, Lorraine descobre, da pior forma possível, que a boneca atrai outros espíritos. Vale lembras que espíritos não possuem objetos, entretanto, utilizam eles como veículos para chamar nossa atenção.
Posteriormente, o casal leva-a para seu museu particular de coisas “possuídas” e. como objeto mais poderoso da coleção, tem de ficar presa em algo tão poderoso quanto. Mas, mesmo sendo benzida por um padre, seu poder não diminui, sendo necessária proteção maior para conter sua maldade.
Em Annabelle 3, a boneca precisa ser contida em um local sagrado
Por outro lado, esse é o único momento em que você verá o casal, antes da desgraça acontecer. Isso porque, o protagonismo não fica nem no casal, nem na boneca. Entra uma personagem que, até então, não havia tido seu momento nos filmes anteriores.
O filme tem boas cenas de sustos, mas vale lembrar que eu já tenho medo de espíritos e você pode concordar completamente ao assistir. Além de trazer momentos de silêncio que são de cair o cu da bunda agoniantes. Por mais que você saiba que vem um susto após o silêncio, a agonia foi inevitável para mim.
Josh Malerman escreveu com maestria A Caixa de Pássaros quanto Piano Vermelho. Entretanto, aviso que são obras diferentes. Então não comece a ler esperando a mesma sensação que a obra anterior. Mas garanto que é tão boa quanto.
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Quando comecei a ler, tentei ao máximo não pensar que seria a mesma coisa que A Caixa de Pássaros. Por se tratar do mesmo autor, e por esse livro ter sido um imenso sucesso, então é quase inevitável a comparação.
Então, comecei a ler. A narrativa conta a história de um grupo de ex-fuzileiros, que se tornaram famosos com sua banda de Rock. Mas nenhum deles esperava que suas vidas estavam prestes a mudar por completo.
Um militar de alta patente chega até eles com uma fita. Seu conteúdo mudaria suas vidas e crenças por completo e, ao final da missão, suas vidas não seriam mais as mesmas.
Como dito no começo desse post, apague Caixa de Pássaros da memória, para viver realmente esse livro. A história é pouco interessante no começo, mas a forma como são descritas os fatos prederam minha atenção.
A narrativa contém mistérios que aguçaram minha curiosidade e, por mais cansada que eu estivesse, ler a próxima página era necessário. A descrição dos personagens fez com que eu pudesse imaginá-los em minha mente e assim, criar um filme enquanto lia. De leitura fácil, pode-se perder várias horas lendo sem se dar conta.
Quem tem o privilégio de conviver comigo, sabe que eu AMO livros de terror e sobrenatural. Mas os livros de suspense também possui espaço na minha prateleira. Entretanto, são os sobrenaturais que arrebatam o meu coração e me fazem perder o sono. Por isso, resolvi listar 5 livros que você não irá ler a noite!
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Eu sou apaixonada por livros. Fiquei com medo, na época em que o Kindle foi lançado. Haviam boatos que os livros físicos estariam com os dias contados. Mas graças a Deus, eles continuam firmes e fortes! O que seria de mim, sem sentir o cheiro de um livro novo?
Pois bem, cá estou eu para falar sobre a categoria que eu mais gosto: terror! Seja sobre o sobrenatural, ou terror psicológico como em A Caixa de Pássaros. Bem como os livros de Dan Brown, contanto a saga de Robert Langdon, que eu devorei em pouquíssimo tempo.
Mas, há livros de conteúdo sobrenatural que arrebatam meu coração. Juntamente com títulos em que envolvem o Casal Warren, aí não tem ter erro. Por isso, falarei um pouco dos meus favoritos logo abaixo.
5 livros sobre o sobrenatural e terror para não ler a noite
Ed & Lorraine Warren: o primeiro livro que li do casal, mas já os conhecia pelas histórias. Esse livro traz histórias como Annabele e Amityville
Ed & Lorraine Warren – Lugar Sombrio: esse livro conta com riqueza de detalhes, os acontecimentos que atormentaram uma família inteira.
Exorcismo: esse livro é igualmente pesado. A história traz a verdade que originou o tão aclamado filme.
1977 Enfield: embora seja um livro documental e escrito por um jornalista, esse livro traz relatos e evidências do que atormentou uma família, por 3 anos.
O Demonologista: esse eu também não li, mas pela sinopse o negócio é tenso. Traz a história de um professor especializado na figura do Diabo, a de fato confrontá-lo para salvar sua filha.
*Livro bônus* Ed & Lorraine Warren – Vidas Eternas: já li muitas sinopses sobre… E eu tô muito louca para ler! É sobre um caso, relatando o caso de assombração da família Smurl, na Pensilvânia.
Por indicação de um conhecido, baixei essa série, sabendo o que eu poderia ver. Mas o que eu vi, passou do que eu imaginava. Mesmo para quem conhece um pouco da história, vê-la desse modo foi aterrorizante. A série Chernobyl traz uma riqueza de detalhes impressionantemente assustadora.
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*O texto a seguir contém spoilers e imagens fortes.
A série é retratado no ano de 1986, no ano em que a explosão da usina nuclear em Prypiat explodiu. Não retrata só o procedimento que causou a explosão, mas o que aconteceu antes, que fez com que o reator explodisse.
A série é pesada, mas não no sentido de ser sensacionalista. Ela é uma série bem forte, impactante em mostrar como tudo ocorreu com uma riqueza de detalhes impressionante. O diretor Craig Mazin se preocupou em colocar elementos idênticos ao cotidiano das pessoas de Chernobyl, para que fosse representada de fato.
É claro que nem tudo é relatado fielmente como o ocorreu. Há uma mistura de ficção e realidade, mas que não faz com que a história se modifique em sua essência. Mas para entender de fato o que ocorreu, é preciso saber um pouco mais da história.
Prypiat antes do caos
O Complexo de Energia Nuclear de Chernobyl, fica situado à cerca de 130 km ao norte de Kiev, na Ucrânia. Chornobyl (cidade antiga) tinha cerca de 12.500 habiantes, sendo que a cidade nova, Prypiat, haviam cerca de 49 mil. Entretanto, num raio de 30 km da usina, havia uma população total que poderia chegar até 149 mil habitantes. O complexo consistia em 4 reatores nucleares, modelo RBMK-1000 construído pela União Soviética.
No dia do acidente, em 25 de abril de 1986, o reator 4 (que explodiu) era preparado para um teste de desligamento – não entrarei em detalhes, até porque eu não entendo nada de energia nuclear e poderei falar asneira. Mas, durante o teste, houve uma instabilidade extrema de energia e, culminou na explosão do reator (explicação retirada do pouco que entendi da explicação de funcionamento do reator 4).
Quando houve a explosão, o reator jogou toda aquela energia nuclear na atmosfera, sendo a maior liberação descontrolada de radioatividade no ambiente registrada. Imagine que um técnico em Radiologia, trabalhe poucas horas do seu dia de trabalho tirando chapas, pois a pouca radiação pode ser prejudicial… Agora imagine o corpo humano recebendo uma quantidade estratosférica de radioatividade de uma só vez.
O que a série mostra após a explosão de Chernobyl
Voltando ao foco do post, a equipe de bombeiros da cidade é acionada, mas não é informada da real situação. Vestem suas roupas habituais de trabalho, e saem para atender o chamado. Chegando ao local do acidente (se é que podemos chamar assim), a pele começa a ficar vermelha e alguns bombeiros passam mal minutos depois de chegar.
Os bombeiros, expostos à aquele absurdo de radiação, começaram a sofrer queimaduras piores com o passar dos dias. Isso por que a radiação estava corroendo seus corpos, por assim dizer. Durante essas cenas, é possível ver o grau de corrosão que a radiação pode causar no corpo humano.
Pessoas com graves lesões abarrotaram o hospital de Prypiat. Enquanto a União Soviética disseminava um monte de fake news, dizendo que a radiação estava controlada. A série também mostra que, diante do caos que a tragédia causou, há uma equipe disposta a contar a verdade sobre a causa e efeito da radiação para o mundo.
Mas é claro que a União Soviética não quer os fatos. Ela não podia dizer ao mundo que falhou e matou pessoas inocentes com a explosão. E o diretor enriqueceu os diálogos para deixar claro a ideia de esconder as verdadeiras informações a respeito.
O que achei da série Chernobyl:
Achei o conteúdo bem pesado, mas de uma maneira positiva. Fui em busca de mais informações a respeito, e vi que detalhes reais foram muito bem retratados no filme, como o painel da usina. A forma como a que eles retrataram as queimaduras causadas pela radiação me impressionou muito.
Por mais que eu saiba o que a radiação pode causar no corpo, ver isso causa um sentimento totalmente diferente. Eu pude sentir de fato, um pouco do sofrimento de cada personagem. Ela traz uma riqueza de detalhes incrível, sem misturar ficção demais ao que já foi um acontecimento surreal. A série é incrível, e eu recomendo que você assista.